segunda-feira

Interrupção da gestação

Os profissionais que trabalham com pequenos animais convivem com uma situação paradoxal. De um lado uma superpopulação de cães e gatos abandonados, que podem muitas vezes representar risco á saúde pública, e, de outro, um conjunto de animias que, por motivos econômicos, sentimentais ou preservacionistas, têm a sua reprodução estimulada, com o objetivo de aumentar o número de partos e de produtos nascidos (NEREU, 2006).
Os métodos reguladores e limitadores da fertilidade em cadelas e gatas podem ser classificados em reversíveis e irreversíveis, podendo ser efetivados por técnicas cirúrgicas, química ou físicas, com o intuito de prevenir o estro, suprimi-lo, prevenir e inibir a implantação ou promovendo a terminação de uma gestação través do abortamento ou indução de um parto prematuro (NEREU, 2006).

A indução medida do parto na cadela deve ser feita quando há comprometimento da saúde materna, como nos casos de toxemia gravídica. Deve também ser indicadas quando ocorrem coberturas indesejáveis, fêmeas muits jovens ou muito velhas. Há necessidade da confirmação o diagnóstico de gestação antes da realização do tratamento (em média 50% das fêmeas que são cobertas ficam gestantes e apenas 65% das cadelas que são encaminhadas para a finalidade da estação estão prenhes) (NEREU,2006).
Questões a serem discutidas: 1- a cobertura foi observada? 2- Em que estágio do ciclo etral a fêmea estava? 3- Quando foi o ultimo cio do animal? 4- A cadela efetivamente está gestante?
Um exame detalhado da cadela, com citologia vaginal (65% das fêmeas cobertas há 24 horas e 50% há 48 horas apresentam cabeças ou espermatozóides na citologia vaginal) e dosagem de progesterona, pode indicar a fase do cilco estral em que o animal se encontra (NEREU, 2006).

QUANDO INDUZIR O ABORTAMENTO?
- Na 1° fase (0 a 20/22 dias)
A gestação deve ser confirmada, pois apenas 50% das cadelas após cobertura indesejável ficam prenhas. Portanto, tratamentos desnecessários com estrógenos podem afetar a saúde e o futuro reprodutivo das fêmeas e o tratamento com AGLEPRISTONE, que não possue efeitos colaterais, pode ser oneroso quando feito sem necessidade.
- Evitar a 3° fase (após 40/45 dias)
A terceira fase é desaconselhada (salvo afecções maternas) porque a ossificação fetal ocorre com 40 a 45 dias de gestação. A expulsão dos fetos é traumatizante tanto para o animal quanto para o proprietário. Em casos de expulsão parcial, afecções uterinas podem ocorrer.
- Na 2° fase (20/22 a 40/44 dias) um abortamento bem pensado. Vantagem em ser utilizado em animais com gestação confirmada.

Gestação em cadelas


A puberdade em cadelas ocorre em diferentes idades de raça para raça. As raças maiores (Dogo Argentino, Bull Mastiff, Mastiff inglês, por ex.), entram no primeiro cio mais tardiamente, geralmente proximo ao 1o ano de vida, algumas vêzes somente ao 2o ano. As raças menores ( poodle, fox terrier, yorkshire,etc.), podem iniciar seus ciclos estrais antes mesmo dos 6 meses. Caso ocorrer muito atraso, deve-se informar ao veterinário para que ele observe as possíveis causas e interferir com medicamentos, se necessário.
O mais aconselhável é esperar o 3o cio, seja em qualquer raça, para que a fêmea canina tenha sua 1a ninhada. Porém nem sempre isto acontece, pois ocorrem imprevistos...
Para uma gestação mais segura e uma ninhada comprovadamente mais forte, é necessário seguir alguns passos:
Certificar-se que ao final da gestação a cadela ainda esteja sob a proteção das vacinas (cinomose, parvovirose, coronavirose, leptospirose, hepatite, tosse dos canis, raiva). É melhor antecipar a revacinação. Durante a gestação, não se deve vacinar, pois as vacinas são feitas a partir de vírus vivo atenuados, que podem lesar os embriões;
Da mesma forma a cadela deve estar vermifugada e sem ectoparasitos(pulgas, carrapatos);
Um exame antes da cobertura é necessário para averiguação dos hábitos alimentares, estado geral(verificar-se-ão possíveis anemias, doenças de pele, infecções sub-clínicas do aparelho reprodutor, etc.). Esta antecedências assegura um tratamento adequado quando houver alterações.
Cadelas com ciclos irregulares devem fazer colpocitopatologia(s) para comprovação se o cio é verdadeiro e ovulatório (tem cerca de 70% de êxito);
É frequente nas raças puras, perdas embrionárias, ou falhas na fecundação por estress, infecções uterinas não perceptíveis, alterações ovarianas, entre outras causas. É necessário paciência e perseverança.
Sempre que possível, é aconselhável exame ultra-sonográfico no 1/3 final da gestação, para assegurar a viabilidade dos filhotes, seu tamanho, posição e determinação mais precisa da data do parto;
É importantíssimo que se saiba a data do parto o mais adequadamente possível (de 58 a 63 dias após a 1a cobertura). O proprietário cuidadoso sempre anota a data da cobertura, para ter idéia da época da parição. Muitas vêzes, por uma inadvertência, casos simples de distocias no parto (devido a poucas contrações, medo da dor, ambiente estressante, proprietários ausentes, etc.), podem causar perdas de filhotes e até mesmo da mãe. É necessário a consultoria de um veterinário, a partir dos exames pré-natais, para avaliação dos riscos e as maneiras de atenuá-los. Tomar conhecimento de Clínicas de atendimento 24 horas e em caso de gestação de risco, colocar um cirurgião veterinário de sobreaviso.
É importante compreender que muitas vêzes o clínico veterinário que acompanha o animal, não é socorrista, isto é, não tem a disposição o material básico para atender uma emergência. Para isto existem as Clínicas que funcionam Dia e Noite, exatamente como na Medicina Humana. É interessante procurar conhecê-los com antecedência, entrar em contato com os profissionais, assegurando um pronto atendimento em caso de urgência.

  • Clique no link abaixo e assista a um video de cesariana em uma cadela Bulldog

http://www.youtube.com/watch?v=Kii-G9PJKxQ&eurl=http%3A%2F%2Fsites%2Egoogle%2Ecom%2Fsite%2Fsaudecanina%2Fvideos%2Dde%2Dcirurgias%2Dde%2Dexames%2Dmedicos%2De%2Dafins%2Fparto%2Dcesariano%2Dde%2Duma%2Dcadela&feature=player_embedded


Links Relacionados

http://www.saudeanimal.com.br/artigo95.htm

http://www.saudeanimal.com.br/gesta.htm

http://www.vira-lata.org/acasalamento.shtml

http://bicharada.net/animais/topicos.php?bid=3

http://biblioteca.universia.net/html_bura/ficha/params/id/625837.html

http://www.pernambucopitbull.com.br/artigos/art7.htm

Piometra







Antigamente pensava-se que a piometra era simplesmente uma infecção uterina, mas hoje sabe-se que é uma anomalia hormonal e uma infecção bacteriana secundária, podendo estar ou não presente.É comum em fêmeas adultas de cães e gatos que não tenham cruzado
e não tenham sido castradas. Ocorre em um período de 2 a 4 meses após o cio no qual não tenha havido fertilização.



O que causa a piometra?
Os dois principais hormônios ovarianos são o estrogênio e a progesterona. A piometra é causada por uma maior concentração de progesterona e/ou uma hipersensibilização do útero. Em ambos os casos são formados cistos que contêm numerosas células secretórias, produzindo uma grande quantidade de fluidos que são lançados no interior do útero.

Este fluido, além do espessamento das paredes do útero, faz com que este aumente de tamanho.
Com o avanço da doença, este fluido começa a vazar pela vagina, fazendo com que o animal se lamba continuamente na tentativa de manter-se limpo.

Como no trato uterino existem bactérias que chegaram através do cérvix, elas podem aproveitar as condições próprias, como material orgânico e irrigação sanguínea, ocasionando uma resposta mais aguda com a presença de fluido e linfócitos no órgão afetado.

Após um certo tempo ocorre o fechamento do cérvix, e com o acúmulo de fluido e secreções inflamatórias, pode ocorrer a ruptura do útero e a liberação deste material na cavidade abdominal, levando o animal à morte em 48 horas, caso não haja socorro urgente.

O organismo tentará eliminar a infecção por meio da filtração renal, porém, o excesso de secreção é tão grande que há uma sobrecarga dos rins, e pode ocorrer uma falência renal, levando o animal à morte.

Sintomas
Polidipsia - o animal passa a beber muita água;
Poliúria - excesso de urina;
Secreção vaginal;
Animal se lambe excessivamente;
Febre;
Com o aumento progressivo do útero, o animal passa a ter dificuldade para se erguer;
No estágio de falência renal ocorre a diminuição do apetite e letargia intensa.

Tratamento
Na maioria dos casos a pan-histerectomia (retirada do útero e ovários) é o tratamento mais adequado. Porém, devido ao grave estado clínico em que essas fêmeas chegam às clínicas, geralmente ficam internadas recebendo soroterapia e antibióticos até que possam se submeter ao procedimento cirúrgico.
Em alguns casos tem sido tentado o uso de antibióticos e hormônios, porém a cirurgia ainda é o tratamento mais indicado.
  • Clique no link abaixo e assista a um video de cirurgia de piometra

Metrites



As metrites são infecções uterinas que geralmente só afetam as cadelas durante um período bem preciso do seu ciclo sexual. A contaminação do útero pela ascensão de um germe patogênico é mais freqüente quando a cervix está aberta, seja durante o estro ou depois do parto. Algumas metrites aparecem dentro de um a dois meses depois de um tratamento hormonal estrogênico visando impedir a nidação depois de uma gestação mal sucedida.Quando ocorre fechamento da cervix do útero e impregnação por progesterona (proestro), estas metrites podem se agravar pelo acúmulo de pus no útero, chamado "piometra".

Links interessantes

http://www.homeopatiaonline.com/leomello/problemas_reprodutivos.htm

http://www.geocities.com/andbt/semi03/Bio.pdf

Exame ginecológico em cadelas



Muitos veterinários questionam como examinar uma cadela com problemas de reprodução nos e por onde devem começar. Diversos casos de diagnóstico tanto da fisiologia quanto da patologia da reprodução em cadelas é primordial que o exame ginecológico seja feito de maneira completa. O que sem dúvida leva o clínico a um diagnóstico correto e completo, dando condições a aplicação de uma terapia adequada e sucesso.O exame ginecológico pode ser dividido didaticamente em três fases:1. anamnese2. exame clínico3. exames complementares

Anamnese
Na anamnese são pesquisados os fatos que irão compor o histórico clínico e reprodutivo da fêmea. Dentre as informações que devem ser obtidas estão raça, idade, peso, condição geral, performance reprodutiva anterior, ambiente do canil e antecedentes genéticos.Os dados que devem ser obtidos serão agora explicados individualmente salientando a sua importância dentro do exame ginecológico:
Idade
A idade da fêmea tem suma importância pois podemos identificar se já está na fase de puberdade ou não. Existem certas patologias que acometem mais fêmeas idosas (neoplasia mamária, distocias fetais) do que as mais jovens.
Raça
Alguns problemas reprodutivos tem tendência a serem notados mais em algumas raças do que em outras. Por exemplo: as fêmeas da raça buldogue, pequinês, pug, tem muito maior incidência da realização cesarianas para que possam parir do que outras.
Peso e conformação corporal
É sabido que em todas espécies animais, tanto o excesso como a falta de peso podem levar a problemas de fertilidade.
Histórico clínico:
Tudo que puder ser obtido com certeza irá facilitar a realização do exame. Sempre deve-se perguntar sobre tipo e alimentação, vermifugação, vacinação, doenças anteriores e atuais, medicamentos, hormonioterapia.
Histórico reprodutivo
Devemos perguntar sobre ciclo reprodutivo, duração das fases do ciclo estral, período de interestro, comportamento sexual, gestação e parto e sobre as prováveis crias.

Exame físico
No exame físico teremos a confirmação da condição corporal e do estado geral dos diversos sistemas.
Vulva:A vulva é a parte mais externa do aparelho reprodutor da cadela, sendo rodeado pelos lábios vulvares. Está situada em posição ventral ao solo da pelve e seu tamanho depende da raça, fase do ciclo estral.A vulva deve ser observada quanto a anomalias estruturais e presença de secreção. A posição e tamanho da vulva devem ser observado.
Vagina: A inspeção da vagina poderá ser feita através de palpação digital, espéculo e vaginoscopia. É importante determinar o tamanho da vagina, suas estruturas e qualquer provável alteração. A palpação digital é realizada com a introdução de dedo enluvado no interior da vagina. A vaginoscopia é realizada com o auxílio de um espéculo vaginal ,vaginoscópio, endoscópio ou até mesmo utilizando-se um protoscópio pediátrico. Na vaginoscopia nos é permitido visualizar o interior da vagina...Em alguns casos o exame de palpação retal pode auxiliar em detectar lesões vaginais e avaliar a pelve. Com a realização destes exames podemos detectar defeitos congênitos como estreitamentos, hipoplasia, aplasia segmentar, presença de neoplasias, hipertrofia de clítoris, posicionamento do orifício uretral e presença e tipo de secreção vaginal. Com a vaginoscopia podemos predizer a fase do ciclo estral a qual a cadela se encontra. Com o exame das células encontradas na vagina (citologia vaginal) que podemos detectar além da fase do ciclo estral no qual a cadela se encontra como também algumas patologia.
Cérvix: Em algumas fêmeas a cérvix pode ser palpada durante o proestro e estro como uma estrutura firme, com aparência de uma noz na porção caudal do abdomen.
Útero: O exame do útero poderá ser realizado através de palpação abdominal, radiografia, ultra-sonografia, laparoscopia e laparotomia.A palpação do útero é realizada através da parede abdominal, notando-se o diâmetro e consistência.
Tubas uterinas:Na rotina de exame é impossível analisar criticamente as tubas uterinas. Para isso se faz necessário o uso de histerosalpingografia, onde um contraste radiopaco, não irritativo é injetado sob pressão através da vagina cranial e o mesmo deve prosseguir pelo útero até alcançar as tubas uterina.
Ovários: É quase impossível realizar a palpação manual dos ovários em cadelas devido a localização anatômica e seu pequeno tamanho. Eles podem ser visualizados via radiografia, ultrasonografia e laparotomia. Na ultrasonografia podemos visualizar os ovários nas diferentes fases do ciclo estral bem como diagnosticar certas patologias como neoplasias e cistos.


  • Exames complementares
    Citologia vaginal - A citologia vaginal poderá determinar a fase do ciclo estral das fêmeas bem como a suspeita de algumas patologias como piometra, vaginite, neoplasia entre outras.
    Sorologia para brucelose - A brucelose é a principal doença infecciosa transmissível em cães que afeta a reprodução, causando nas fêmeas infertilidade, abortamento e metrites.
    Cultura e antibiograma de secreção vaginal: A colheita de amostra de secreção vaginal é um método confiável para isolamento de microorganismos da vagina.
    Cultura e antibiograma de conteúdo uterino:Ao contrário do que muitos veterinários pensam, a amostra de secreção vaginal não prediz com confiabilidade a flora bacteriana encontrada no útero. O ideal é a realização de colheita de amostra através de biópsia uterina.
    Dosagem de progesterona sérica - A dosagem sérica de progesterona pode ser realizada qualitativamente ou quantitativamente através de técnicas de ELISA.
    Outros exames - Urina tipo I, hemograma, cariótipo, entre tantos outros.
  • A utilização do exame ginecológico completo nas cadelas é de suma importância para o pronto diagnóstico de infertilidade e patologias da reprodução. Não só o exame físico muitas vezes é conclusivo, precisando de utilização de exames complementares.

Por Silvia E. Crusco

domingo

O parto distócico


A palavra distocia define dificuldades ou impedimentos na expulsão do feto. Essa dificuldade pode envolver tanto fatores maternos quanto fetais. Os fatores maternos incluem anomalias pelvicas como por exemplo fraturas ou luxações, anormalidades em vulva, vagina e cervix, ou ainda o mal funcionamento uterino. Os fatores fetais incluem fetos exacerbadamente grande, apresentação ruim quanto ao posicionamento, falta de lubrificação fetal devido a anormalidades nos liquidos fetais, defeitos de desenvolvimento do feto, ou ainda a morte do mesmo.

Tratamento

Envolve correção da posição do fetoem caso de fetos ao alcance dos dedos e uso de lubrificantes. Para o tratamento medicamentoso é indicado o uso de ocitocina que estimula a contraçao uterina, reduz a hemorragia do utero e premove sua involução. Se após 1h do uso dessa substancia não ocorrer o nascimento é recomendada a cesariana, também indicada para o caso de fetos grandes, apresentaçao fetal defeituosa incorrigivel, anormalidades anatomicas do canal pelvico ou morte fetal.
  • Clique no link abaixo e assista a um video de parto distocico onde foi recomendada cesariana com urgência

http://www.econworld.com.ar/video/g_FPXERJ35w/branquinha.html

Pseudociese


Este fenômeno frequente em cadelas, também denominado Falsa Prenhez ou Gestação Imaginária ou nervosa, caracteriza-se por aumento de volume das mamas e mesmo secreção láctea durante a fase do ciclo biológico sexual denominada Metaestro, fase essa do ciclo sexual em que o corpo lúteo resultante da evolução do local onde foi expelido um óvulo está atuante, produzindo o hormônio progesterona. esta manifestação é de origem luteinica e pode perfeitamente ser confundida, pelo proprietario do animal com uma gestação verdadeira.


O ciclo e suas fases

Intervalo entre ciclos: 4 –13 meses (média 7 meses)
Cadelas menores: durações de ciclos menores
Fatores ambientais (fotoperíodo e induzidos por ferormônios) podem afetar a duração do intervalo
Início da puberdade: 6 -9 meses
Porte gigante início mais tardio (até 2 anos)

PROESTRO
Duração: 2 – 22 d, média: 5 - 9 d
estrógeno aumentando (produzido por folículos ovarianos)
Secreção vaginal com sangue uterino
volume, edema e hiperemia vulva e períneo são observados nesa fase do ciclo
Ocorre secreção ferormônios sexuais
Começa luteinização do folículo (secreção do LH pela glândula pituitária)

PERFIL HORMONAL DO PROESTRO: - Progesterona: 02 ng/ml - 5 ng/ml - Estrógeno: 50 pg/ml - 100 pg/ml - FSH: 100 ng/ml - LH: 8,5 ng/ml - Prolactina: 2ng/ml - Andrógenos: 0,3 ng/ml - 1,0 ng/ml

ESTRO
Duração: 2 dias a 3 semanas, média: 6-12 d
Aceitação do macho, permite cópula
Estrógeno alto
Progesterona baixa
Determinação período fértil: citologia vaginal, onde predominam células basais

PERFIL HORMONAL DO ESTRO: - Progesterona: 5 - 10 ng/ml - Estrógeno: 5pg/ml - 20 pg/ml - FSH: 100ng/ml - LH: 8 - 50 ng/ml (pico de LH)
- Prolactina: 2ng/ml
- Andrógenos: <0,1 ng/ml

METAESTRO
Desaparecimento do comportamento estral, cornificação vaginal O aumento da progesterona durante a fase lútea promove o crescimento e desenvolvimento da mucosa uterina e epitélio mamário. Endométrio torna-se secretório. Duração muito variável

PERFIL HORMONAL DO METAESTRO: - Progesterona: - 10 a 50 ng/ml - Estrógeno: 5pg/ml a 20 ng/ml - FSH: 100 ng/ml - LH: 8,5 ng/ml - Andrógenos: < 0,1 ng/ml

ANESTRO
Duração: 1 a 6 meses Transição de um ciclo para o outro, periodo de inatividade ovariana Término do metaestro e início do anestro não são eventos nítidos, podendo passar despercebidos Caracteriza-se por baixos níveis de progesterona

PERFIL HORMONAL DO ANESTRO: - Progesterona: <0,1 ng/ml - Estrógeno: 5 ng/ml - 20 ng/ml - FSH: 300 ng/ml - LH: 8,5 ng/ml - Andrógenos: <0,1 ng/ml - Prolactina: 2 ng/ml

  • A duração de todo o cio também é variável, mas de forma geral dura de 15 a 20 dias. Lembre-se de não cruzar sua cadela antes do terceiro cio. A gestação dura entre 58 e 63 dias. Caso passe deste período, procure imediatamente o veterinário. Normalmente no primeiro cio as fêmeas aprendem a manter-se limpas, lambendo-se com freqüência e aos lugares onde porventura tenha pingado sangue. As calcinhas higiênicas são uma opção, mas deve-se lembrar que as cadelas precisam de um tempo para se acostumar ao uso delas. Não existem nenhuma restrição quanto aos banhos neste período. A única atenção especial é quanto aos passeios da fêmea durante o período fértil: não descuide nem por um minuto. Não é recomendável que se cruze a cadela em todo cio. Isso porque o processo de gestação, parto e amamentação é muito desgastante. O ideal é que se acasale a fêmea

  • Links relacionados

http://www.bichoonline.com.br/artigos/Xsc0001.html

http://www.mcguido.vet.br/cicloestral.htm

http://www.pasteur.saude.sp.gov.br/informacoes/manuais/manual_5/manual_15.htm

http://www.manualdocachorro.com.br/reproducao/reproducao-cio-ciclo-sexual-da-cadela